está enterrado há tempos nos meus arquivos de texto
hoje bateu uma nostalgia e eu tive vontade de deixar alguém ler
já que promovi
publicarei:
Vivendo essa vida errante
aceitando ser amante
querendo ser a primeira
que besteira!
sei que você não me ama
mas se saísses da minha cama
sentirias falta de tudo que passamos
e suponhamos que ela não o quisesse mais
o que você faria?
abandonaria seu barco no cais?
ou encararia e me assumiria
deixando o resto para trás?
de uma coisa eu não tenho dúvida
feliz eu te fiz, sem prejudicar a outrem
e desse crime estou absolvida
não, sei se da culpa você se abstém
e mais que a certeza absoluta
de tudo que sinto por você
digo que não encaro uma disputa
de sua má-fé não estou a mercê
vá, corra para os braços dela
e se acaso, novamente me quiseres
estarei ajeolhada numa capela
rezando, sem saber se mal-me-queres
e quiça acendendo uma vela
para que não mas faça sofrer, as mulheres.