segunda-feira, 29 de junho de 2009

l'amour toujours

eu pensei ter acertado o pulo ao te encontrar, mas puleium pouco para fora da minha redoma de segurança, que há muito tempo eu não saia. - Por que não arriscar? - dizia minha consciência, ou era minha libido e as vozes são um pouco parecidas e como eu estava anestesiada por aquela vodca misturada ao energático eu saltei, e caí.
Não foi uma queda dolorida, na verdade nem cheguei a me machucar, sofri um pequeno arranhão no meu orgulho, esse que é como dor de dente, e mimado não para de reclamar ao meu sistema límbico que eu grite, me revolte, xingue, bata, me vingue. Mas, não, não está doendo a este ponto, na verdade sinto como se fossem cócegas, já que tenho rido disso e de mim mesma.
Eu não te quero, então não te abraço, não te beijo e não faço amor com você. Mas como eu te quero, faço com que fique com qualquer pessoa que não sou, já que sou altrísta o suficiente para não me apegar a coisas materiais.
O seu corpo é um bem material, o meu também, e eu não posso doá-lo. Portanto eu fico com o meu e você fica com o seu.
Se um dia o amor chegar a gente troca!

domingo, 28 de junho de 2009

aritmética

sabe quando tudo é lógico, tipo, a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa? na vida, tupo poderia ser simples como um triângulo retângulo!
e vamos supor que fosse: eu consigo errar algum decimal, raiz ou sinal dessa simples equação. Ou eu estou bêbada, ou eu penso demais.

não consigo nem falar, mas a matemática da minha vida não está balanceada, não deu zero.

sábado, 20 de junho de 2009

the sweet scape

Eu não sei se fumo, digito, pulo do terraço. Não, não quero juntar um tornozelo torcido à minha agonia.
Ontem, aliás, essa semana... não consigo me relacionar com as pessoas... cadê a minha sociopatologia?
Quero escrever um monte de coisas... mas não consigo.

beijosnaomeligue

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Parada Gay

http://noticias.terra.com.br/brasil/paradagay/2009/interna/0,,OI3825116-EI13995,00.html


Eu sei que meu blog de opiniões "políticas e populares" é o outro, mas nesse caso, postarei o msmo conteúdo nos dois para mostrar a minha indignação.

Ontem, aconteceu em São Paulo o maior evento pró direitos GLBT do mundo. E foi um fracasso. Uma manifestação pacífica à favor da diversidade, acabou em HOMOFOBIA!

Essa matéria, do link acima, contém comentários racistas einescrupulosos sobre os homossexuais. Mas, eu acredito que todos somos iguais, portanto se alguém se apaixona por alguém do mesmo sexo é mais do que provade que nao existem limites para o amor.

Quase todas as pessoas que eu conheço foram roubadas ou apanharam ou se machucaram. Tudo feito por pessoas que não tem a consciência do porquê do evento e não se importam com a diversidade.

Aqui jaz uma participante deste evento. Nunca mais...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

09h02 AM

ao som de Tim Maia, passo ao computador, diretamente na internet, sem rascunhos no notepad algo que escrevi numadessas madrugadas.

Navegando pelo guia de canais da porcaria da minha TV digital que está falhando, diversos canais à minha escolha sugerem programas educativos e outros nem tanto. Desenhos animados, clipes do momento, entrevista com algum bambambam da indútria de não-sei-o-que de não-sei-de-onde falando sobre a crise ou um folhetim hollywoodiano recorde de bilheteria. Dentre este rol de limitadas possibilidades, pego meu controle remoto e escolho o botão vermelho. Power. Desligo a TV. Meu som ambiente é a chuva caindo no toldo do quintal e no telhado do vizinho; mais o tic-tac da caneta que me faz pensar que há algum componente solto dentro dela.
Acabo de apagar meu cigarro, minha garganta está queimando e eu juro para mim mesma - assim como faço todas as noites - que a partir de amanhã NUNCA mais fumarei.
Meu sofá em L me convida a deitar de bruços e passar para esta folhatodos os meus pensamentos. Mas, como nem tudo é perfeito, meu braço começa a formigar e eu me sento novamente. Irritada com o barulho da caneta, a sacudo e encontro o problema que não consigo consertar, porém a preguiça de trocá-la somente me motiva a dar uma pausa antes de continuar a psicografar o reality show da minha madrugada em prosa.
Sorrio, sem mostrar os dentes, aquele sorriso maroto de menina moleca que está feliz por nada. Rio de mim mesma, da minha meia furada, do acento que coloquei em ideia, da minha falta de criatividade, da piada sem graça de ontem, dos problemas que eu não tenho, da promoção que chegou em uma hora difícil e do salário que caiu na minha conta.
Estou, milimetricamente, observando a minha sala agora. Há quatorze lâmpadas ( eu escrevi com qu mas pronuncio com c) e somente a fluorescente está acesa. Não é por economia ou procupação com o meio ambiente, mas é que são muotos interruptores e em 7 anos esse é o único que eu sei para qual luz que serve. Meu rack tem uma TV, um DVD, um decodificador e meu aparelho de som... que reproduziu por tantas vezes os Cd's do KLB e MegaDance. Há outros Cd's, ams agora minha vibe é MP3 e eles só servem de lembrança para minha infância-anos-90-não-técnológica. A sala de estar e jantar estão juntas, mas esssa última nunca usamos para comer. Apenas serve de banca para jogos de cartas sábado a noite da qual eu nunca participo, pois estou enchendo a cara por aí. Tem uma outra mesa cheia de bibelôs o que eu acho um desperdício de dinheiro e tempo, já que só servem para juntar pó. Na mesa de centro ficam os controles remoto e os celulares de todos os agregados da família e no escuro bêbada eu já tentei ligar a TV com um Nokia 2280. Eu vejo a escada e acozinha daqui, o lavabo fica entre elas. Esta é minha suíte presidencial, pátio dos meus sonhos e acalentador dos meus devaneios.
Já passa da 1h da manhã, estou com sono e minhas mão estão com cãimbra. Preciso dormir.
Boa noite!