sábado, 22 de agosto de 2009

around the world

Plano de vida n°1:
Sair do ensino médio, entrar na faculdade de Direito. Talvez USP ou Mackenzie. Quiçá PUC. Me formar com 22 anos. Entrar em um grande escritório de advocacia, e depois de uns 5 ou até 10 anos, virar juíza de Direito e me tornar uma personalidade na área.

Plano de vida n°2:
No cursinho querendo fazer jornalismo. Cásper Líbero. Trabalhar em qualquer emissora, menos aquela que chamam de maior. Mentira, eu queria mídia impressa. Menos na Veja. ATé na Capricho, mas na Veja não.

Plano de vida n°3:
Escolhi Sociologia e Política. Queria mudar o mundo. Ou ser antropóloga. Assim que terminasse a faculdade, com 22 anos iria para a África, faria um documentário. Ao voltar faria uma pós-graduação e estudaria os costumes daqeule continente. Seria uma ícone.

Plano de vida n°4:
Não foi estudar Socialismo, então me revoltei. Voltei ao Direito. Amei. mas estava muito nova, e queria mudar de vida. Por orgulho, mas queria.

Plano de vida n°4.
Saí de Direito. Rádio e TV era o meu sonho. Trabalhar no rádio. A futura mídia digital.

Plano de vida n°5. Prestes a me formar daquele curso que eu eu não fiz, com 20 anos, presto o vertibular para Informática. Nunca passarei numa instituição pública. Passei em 11°. Informática com ênfase em Gestão de Negócios. Me formar e entrar na IBM, até passei na 1ª fase.

Plano de vida n°6:
Trancar a FATEC e embarcar num mavio. Rodar o mundo. Viver a minha vida. Se eu não me formar, fazer o que? Só não terei cela especial se for presa. Mas pelo menos eu paro de planejar e começo a fazer.

Ansiedade: sim. E nem sei se vai dar certo, mas até hoje nada deu errado, e pra mim tá tudo certo.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

trahison

há uma linha tenuê entre a lealdade e a fidelidade; e eu fico com a primeira opção.

paixão é mágoa e amor é loucura.
e eu não quero ser uma depressiva que toma gardenal.
eu quero ficar comigo, me amar, se apaixonar por mim.
as outras pessoas não valem a pena.

e cada vez que eu olho em volta e a textura da parede do meu quarto me lembram as rachaduras do meu coração. aquelas cicatrizes que nunca se curarão, pois sempre tem alguém para cutucar as feridas.
e eu estou entorpecida de morfina, pois não aguento mais essa agonia de ser/estar amor, querer, poder. E ninguém pode controlar isso que os mortais chamam de sentimento. Mas, eu não tenho sentimentos. Então, depois que minha consciência inconsciente diz essa frase, eu acordo desse sonho onde eu SOU onde quero ESTAR e tropeço nas minahs lágrimas lembrando que isso não é verdade.
Sim, eu amo. Sim, eu odeio. Sim, eu SINTO!
Droga!