segunda-feira, 9 de agosto de 2010

things happen, shits happen

Acho que as pessoas estão involuindo. Biologicamente, Louis Dollo, disse que é impossível esse retrocesso das espécies, mas vamos analisar o conteúdo moral do HOJE.
As pessoas não amam mais. As pessoas "pegam" outras pessoas. As pessoas não ligam pros sentimentos das outras pessoas. As pessoas fingem não estar nem aí, mas choram quando chegam em casa e deitam em seus travesseiros. As pessoas tem filas para as outras pessoas passarem em suas vidas. As pessoas não querem mais casar, terem filhos, sentar no sofá e conversar sobre como eram felizes na infância. As pessoas não perdoam as pessoas. As pessoas se vingam, fazem mal, ficam chateadas sem se darem conta que isso é um suicídio passional. As pessoas precisam de pílulas para ficarem felizes; precisam de coisas, precisam de matéria e acaba se afastando do que é a verdadeira essência da vida: as pessoas.
Os cachorros não. Os cachorros estão sempre felizes. Os cachorros se divertem com um osso, uma garrafa de plástico ou um pano que seria jogado fora. Os cachorros não economizam carícias. Eles lambem, deitam no seu colo e dormem com você, mesmo se você estiver estressado. Os cachorros perdoam. Mesmo depois de um tapa, um esporro, um grito, os cachorros buscam uma bolinha e querem brincar com você. Os cachorros não magoam as pessoas. Eles podem até destruir um sofá, um pé de cadeira ou um chinelo. Mas, eles não fazem isso porque querem liquidar seu patrimônio. Fazem isso porque é da essência deles: chamar a atenção das pessoas.

Acho que eu também não acredito em involução. Nós somos mamíferos, os cachorros também. Emtão se involuíssemos poderíamos acabar nos tornando espécies que nem os cachorros. Esses seres que nós chamamos de irracionais.
Pensando bem, eu continuo não acreditando em involução. E sinto muito por isso.

domingo, 8 de agosto de 2010

Eleições 2010

Bem amigos, a Copa acabou [aaaah! :( ].
Mas, para você que é brasileiro tem outro evento que está por vir: as eleições!

Eu, particularmente, amor política. Tanto que ingressei num curso de Sociologia e Política, mas saí de lá quando começaram a confundir o curso com socialismo e cursinho para ingressar no PT. E hoje, mesmo em outra área completamente diferente eu venho aqui comentar sobre o fiasco do debate da Band. Não sei quem se saiu pior... me respondam, o que mais se destacou?
a) falta total de eloquencia da Dilma
b) falta de carisma do Serra
c) hipocrisia do Plínio Arruda
d) a mesmice da Marina

vou por partes sobre esse debate:
1º bloco :
A pergunta era: qual a prioridade será dada aos três itens: segurança, saúde e educação?

- O Plínio Arruda disse que "é um problema de desigualdade do sistema". Ele quer abordar radicalmente a igualdade.
- A Marina disse que a educação gera a insegurança e a desinformação para com as doenças e por isso é óbvio que ela vai priorizar a saúde (?)
- A MArina também disse que já "vivenciou a falta de desatenção com a saúde no Estado do Acre"
eu acho isso uma puta falta de sacanagem
- O Serra disse que o crime organizado é cada vez mais nacional.
por isso que dá certo, a polícia não funciona porque é desorganizada
- A Dilma que demorou uns 10 segundos para começar, ela disse que tem dois problemas da educação que é a qualidade do professor. E o outro, acho que ela esqueceu. E aí, ela continuou falando até depois do tempo e até depois de ser interrompida.
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Perguntas dos candidatos:

Dilma ao ser perguntada, pelo Serra, sobre suas propostas concretas na segurança, saúde e educação, disse:
"(...) também, ampliar e universalizar o SAMU que é esse atendimento que transporta crianças(...).


Tá, passou, passou. Aí o Plínio Arruda pergunta pra Dilma se ela é a favor do plebiscito para colocar um limite de 1000 (mil) hectares para propriedade agrícola (...) aí ela levou uma bronca do apresentador por não respeitar o tempo. Em sua resposta ela gaguejou bastante como sempre e respondeu em relação a essa pergunta: disse que era contra e foi cortada para a réplica. E ele replicou: se voce não tiver uma divisão da terra você está no modelo da desigualdade e não da igualdade, sem distribuir essa terra excedente (...) você está fora da igualdade social. E é isso que vim fazer aqui, defendr a igualdade social.
E na tréplica a Dilma deu uma de Rute Lemos em O Sanduíche Iche quando disse: (...) no Brasil, há situações extremamente diferenciadas, e acho que elas tem de desrrr deesrr... tem que ser respeitadas (...) movimentos sociais, eu não vejo porquê, o Estado brasileiro tem de substituir, lutas que o movimento social no momento democrático em que vivemos, pode, deve desenvolver. Eu não sei porquê é o que se aplica nesse momento, sem dúvi... sem sombra de dúvida, que se aplica aqui em São Paulo não tenha de se aplicar Estados do Nordeste no que diz respeito à jornada de trabalho. Há essas diversidades, essas desigualdades e nós temos que respeitar.

Agora eu preciso saber. Quem é mais incoerente? A Dilma que não fala coisa com coisa ou o Plínio que defende com unhas e dentes a igualdade declarando aí abaixo seus bens:


Igualdade com um patrimônio de 2,1 milhões de reais eu também quero...

continua...


terça-feira, 3 de agosto de 2010

sobre maçãs

A maçã, considerada pseudofruto, necessita de consideráveis horas de frio para florescerem. E depois de 700 horas de frio à temperatura entre 7ºC elas estão prontas para serem colhidas. E depois desse processo são apreciadas por todas as pessoas do mundo pelo seu leve sabor cítrico e nutricionalmente adequada.
Uma vez, Machado de Assis disse que as mulheres são como maçãs. Que as melhores estão no topo da árvore e os homens mais valentes escalam as macieiras para buscá-las. Já os covardes ficam com as que estão no chão por serem mais fáceis, mesmo considerando podres esses frutos.
Alguém se perguntou o porquê dessas maçãs estarem no chão?
Eu conheço bravos cavalheiros, que por ego, sobem até o o ponto mais alto e buscam a maçã mais difícil. Apenas pela conquista. Então, depois descarta e parte em busca de outros frutos.
E aquela maçã fica jogada no chão, assim como todas as outras que foram ou não colhidas, cada uma com seu motivo e fica se perguntando: por que eu faço parte dessa gama podre agora? Será que terei forças para chegar ao topo novamente? Por que não fiquei presa ao meu galho tão seguro? Passei pelo plantio, amadurecimento e crescimento para ser só mais uma maçã no meio de tantas?
E o tempo passa enquanto ela se decompõe ali mesmo em sua dúvida e dor sobre a espera. E nesse processo ela aduba o solo para que renasça esperando por uma nova colheita, orando para que dessa vez não seja a culpada do pecado original.