sexta-feira, 26 de novembro de 2010

aos anões e agregados

Sabe aquela velha história de que só damos valor quando perdemos? É mais ou menos isso o que está acontecendo agora. Não estou perdendo amigos, mas deixarei de desfrutar um tempo precioso e maravilhoso ao lado de grandes pessoas por oito meses. Por terra, eles ainda estarão comigo, mas me despeço assim que for por ar. E todo esse transporte é para minha grande aventura pelo mar. A vocês, pessoas que sempre estiveram comigo, que eu amo por serem a grande família que eu escolhi, eu digo...

Gui: tão bobo que só poderia mesmo ser o Dunga. Pessoas como você, com uma criatividade absurda, com um sorriso deslumbrante e com um comentário estúpido na ponta da língua doa a quem doer. Você é peça rara no meio de tanta gente falsa; sua sinceridade chega a ser irritante mas, agradável quando passa o tempo e percebemos que no fim das contas tudo é simples da forma que você faz. talvez seja mais fácil ser assim para quem é imortal!

Dani: ah! se cada um pudesse ter um Dani em sua vida. Se cada um pudesse, então cada uma dessas pessoas acordaria mais feliz só de saber que quando precisar dar um up teria você para chamar de vadia branca e ainda tomar como elogio. Se cada pessoa tivesse um Dani, não precisaria nunca de ter um filho, pois, só aquela sua voz de criança mimada somada ao carinho que você dispõe incondicionalmente, bastaria para qualquer pessoa que quisesse ter uma pessoa com a espontaneidade de uma criança que você tem. E seria perfeito mesmo, já que dizem por aí que filhos são para sempre.

Órion: mudando um pouco de figura, aqui temos a paternal. Principalmente para mim que não tenho mais pai, com certeza o substiuto da minha vida para essa figura tão importante é o Órion. Você pode até ser o Zangado, mesmo estando mais para Mestre, e creio sinceramente que suas broncas doem mais em você do que aem mim (em nós). Não consigo encontrar uma pessoa mais madura, inteligente e sensata como você. E se essa pessoa existe, deve ter sido sua aprendiz. E, falando nisso, obrigada por cada coisa que você me ensinou (e não foram poucas). Desde como funciona um avião, um cérebro ou uma panela de pressão. Mas, este último objeto eu deixo para você, chef!

Van: Ela é meio competitiva, meio grossa, meio alcoólatra, meio dengosa (ou será por inteiro?) porém eu não conheço uma menina mais fofa que ela. Alguém se habilita a dar algum palpite? Duvido! É, queridinha (rs), você entrou na minha vida por uma centena de acasos mal-sucedidos mas, também quando resolveu se instalar eu não quis tirar nunca mais. O alcoolismo eu divido com você e fico com os outros 50%, mas da beleza, da vaidade feminina, da determinação você fica com 100%, tá?

Bruno: é foda diguidiguidin, tenho mais algo a dizer? ah! espera, tenho sim: 1, 2, 3 dôrrrme! Não é só por eu ter conseguido levantar você que eu te amo. Apesar que dos 95 kg uns 70 deve ser só de coração, né? o resto é pizza, sorvete, esfiha de atum e ovo (eca) aahahahahahaha. O amor não pode ser explicado científica ou psicologicamente, tanto menos o destino que nos uniu. Já que não estou aqui para falar de trabalho, e sim de amor, de entrega incondicional, de uma amizade que eu não consigo imaginar longe de mim nunca mais, afirmo para você o quanto será difícil acordar e não mandar um SMS de bom dia. Assim como você disse, um pedaço de mim está ficando aqui na Baixada ams, fico feliz de saber que tenho para quem voltar dessa vez e você está incluso nese seleto grupo.

Serginho: Quantas coisas podem acontecer em cinco anos? Bem, o Lula se reelegeu, já passaram umas 15 novelas diferentes na TV, voce já mudou de faculdade duas vezes e eu quatro.Sem discorrer muito sobre fatos, já que não é esse meu intuito nessas breves linhas, creio ser digno dizer que o sentimento não muda nunca. Ou ele adormece ou amadurece. E foi o que aconteceu conosco. Aquela amizade que parecia ter sido esquecida, estava o tempo todo lá. Só a ausência física nos impedia de nos divertirmos tanto. E agora 8 meses não serão nada!

Aos agregados:

Carol: Você tem uma bondade que não é mensurável. afinal de contas, quem teria uma ONG pra pessoas com cabelo ruim. O meu deixou de ser leãozinho só por sua causa rs. Além do mais, não é só a simpatia ou o sorriso lindo que me cativou. É até essa complexidade que envolve você. Amigos mesmo são aqueles que tem intimidade de ficarem calados sem ficarem sem graça. Apenas a presença um do outro bastam. E a sua presença me basta!

Momonio: Que de demônio não tem nada. Se isso que você faz é infernizar então faremos um pacto: pode fazer pra sempre se você quiser. Tantos anos que nos conhecemos, hein! E não é só por uma amizade ter começado do nada e eu sempre te chamar de nerd e zuar o quanto você gostava de gibis. São esses pequenos detalhes que eu lembro de quanto eu sempre me divirto com você!

Lukey: Ah! Hors Councours! Óbvio que todo mundo sabe e nem fica enciumado. Você é o amor da minha vida e ponto. E nós sempre ficamos alguns dias ou até meses sem nos ver. E isso só faz com que a minha saudade aumente e me motive cada vez mais a me esforçar para te ver. Se eu começar a escrever tudo, não caberá neste blog. Te amo!

Ge: nada como esperar seis meses só para assistir Up com o meu embaixador da Disney no Brasil favorito. Ou ficar três horas esperando a pré-estreia de Harry Potter! Dormir com voc~e sempre é uma aventura também. Não começamos muito bem, ams conseguimos recomeçar e fazer um final feliz pra semrpe assim como nos contos de fada! Sua inocência me afz querer voltar a ser criança. Obrigada por me deixar fazer parte do seu mundo.

E agora, não posso mais usar a internet. tem amis pessoas aqui que merecem uma homenagem de despedida! Mas, por enquanto fico por aqui.

[Ao som de algum barulho que deve ser Metal.]

foi embora, mas eu nunca disse adeus

Será que uma vez por ano será assim? Essa ansiedade, expectativa, misto de prazer e agonia que é a espera? Eu já tomei Nausilon (aquele que uma vez eu pinguei no nariz achando que era Naridrin, até descobrir que era remédio para enjoo), já tentei me acalmar. Nem consegui comprar o floral já que estava com os nervos à flor da pele e não me era possível optar pelos frasquinhos. Coloquei todas as músicas do MP4 em modo shuffle e fui terminar de arrumar as malas. O mais "grosso" já estava dentro (soou estranho?!) e eu estava colocando as coisas menores, os detalhes.
Cadê meus óculos? Cadê minha câmera? Cadê minhas meias? Cadê meu raciocínio lógico?
Dessa vez é bem mais difícil ir embora. Deixar pra trás um mundo, um tempo de coisas ruins é fácil. Aquilo que uns chamam de fuga eu já fiz várias vezes. E dessa vez? E agora que tenho amigos excelentes sempre perto de mim? Agora que decidi concluir uma graduação? Agora que minha casa está em paz? Agora que eu estou feliz?

É muito mais difícil mesmo deixar um sonho para trás. Mas, vale a pena quando se vai atrás de outro sonho. Deixo o coletivo pelo individual. Tá, soa egoísta demais até para mim. Só que a vida é feita de oportunidades e eu não posso perdê-las agora.

Navio Zenith. No Brasil, o litoral. No Mar Mediterrâneo, Grécia, Egito, Israel, Espanha e Itália entre outros aguardam meus olhos curiosos de turista trabalhadora. Oito meses de saudades e de sonhos realizados vêm por ai. A ficha ainda não caiu. E, talvez, caia só amanhã lá pelas 9h quando estiver na metade do meu voo para Recife.

Aos que deixo, por enquanto, e já contando os dias para revê-los, um grande abraço de urso.

sábado, 13 de novembro de 2010

música do dia

You look so dumb right now
Standing outside my house
Trying to apologize
You're so ugly when you cry
Please! Just cut it out

Don't tell me you're sorry
'Cause you're not
Baby, when I know you're only sorry
You got caught


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

é sempre sobre a confiança...

quando não é sobre o amor.

Todo mundo está cansado de clichês. Aquele sobre a confiança ser como um cristal, que depois de quebrado nunca mais é recuperável já está mais do que passado.
Para mim a confiança é como um castelo de cartas. O tempo que leva da base ao topo é imenso. Muita dedicação, paciência e esforço são requeridas para que o castelo seja montado. E ao fim, um simples assopro, ou até uma respiração fora de lugar fazem com que o trabalho todo desmorone sobre si.
E aí vem a decepção, frustração, tristeza. Chegam porquês circundando a mente e nós temos vontade de chutar tudo, largar daquele jeito mesmo. Só que você sente que sua realização não é aquela simples pilha de cartas. O castelo é seu objetivo final, então porque deixá-lo ali? E você começa a recontruí-lo com mais cuidado e atenção do que da primeira vez.
E isso se repetirá para sempre, com cada baralho que colocarem a sua frente.

Assim como o castelo de cartas, a confiança destruída pode voltar. Sem essa metáfora, sem esse reinício, o perdão jamais fará sentido.