quinta-feira, 4 de novembro de 2010

é sempre sobre a confiança...

quando não é sobre o amor.

Todo mundo está cansado de clichês. Aquele sobre a confiança ser como um cristal, que depois de quebrado nunca mais é recuperável já está mais do que passado.
Para mim a confiança é como um castelo de cartas. O tempo que leva da base ao topo é imenso. Muita dedicação, paciência e esforço são requeridas para que o castelo seja montado. E ao fim, um simples assopro, ou até uma respiração fora de lugar fazem com que o trabalho todo desmorone sobre si.
E aí vem a decepção, frustração, tristeza. Chegam porquês circundando a mente e nós temos vontade de chutar tudo, largar daquele jeito mesmo. Só que você sente que sua realização não é aquela simples pilha de cartas. O castelo é seu objetivo final, então porque deixá-lo ali? E você começa a recontruí-lo com mais cuidado e atenção do que da primeira vez.
E isso se repetirá para sempre, com cada baralho que colocarem a sua frente.

Assim como o castelo de cartas, a confiança destruída pode voltar. Sem essa metáfora, sem esse reinício, o perdão jamais fará sentido.

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