sábado, 28 de março de 2009

vida de ventos e velas

três de fevereiro foi a última. caramba, o tempo passa e eu nem sinto. ontem mesmo eu estava no meu aniversário de seis anos e agora estou pensando na minha pós. semana passada eu qubrei o braço com 10 anos e hoje continuo subindo em árvores. duas décadas, o dinheiro no Brasil já mudou duas vezes, houve umas 4 guerras, eu ´já tive 8 empregos e esse é o quinto mandato presidencial que estou acompanhando. há algum tempo atrás eu sonhava em fazer jornalismo e hoje em dia não se sonho e nem sei o que são sonhos para falar a verdade. sei o que são erros, sei quem são as pessoas e sei do que elas são capazes. eu apago, reinvento, vivo, desmonto e minha vida é um vai-e-vêm de pessoas, coisas, mas ainda falta aquele quê. aquela centelha que me despertará. não estou triste não estou só, não estou alegre e não tenho ninguém. isso se chama felicidade? isso se chama depressão? o que é a sanidade senão viver de acordo com preceitos escolhidos por pessoas insignificantes para mim, mas que para a maioria tem um opinião certa. contraditório ou não, a minha vida está assim, corrida, passada a limpo e rabiscada novamente. e num mar de ilusões e segredos eu me encontro numa ilha que eu posso sair quando eu quiser, mas aqui estou segura, protegida. estou onde não preciso acreditar em nada, em ninguém, no futuro, no meio ambiente, na alta do dólar ou nas eleições da Ioguslávia. estou escrevendo e digitando e dizendo palavras que juntas formam-se num texto sem nexo que eu nem faço ideia se tem sentido mas eu preciso tirar isso de mim. TPM, crise existencial, mimo, esquizofrenia? Pode até ser, mas tudo isso já é clichê demais para mim.