terça-feira, 6 de março de 2012

deslegalizando

Era uma vez, lá do ladinho de Brasília que um vereador proibiu o aborto legal. Legal, aqui, não no sentido de 'cool' ou 'modinha'. Aquele aborto, onde a mulher quando corre risco de morte ou é estuprada pode tirar aquele feto indesejável. O que algumas pessoas chamam de 'vida inocente' eu chamo, sim, de feto indesejável. E a pobre da inocente que foi violentada? E a obre da inocente que pode ser mãe de um órfão? Ah! Não há precedentes bíblicos, então a lei não pode apurar.
Uma vez eu ouvi que toda unanimidade é burra. E eu pude confirmar essa tese ao ler que TODOS, não só os 2/3 necessários, mas TODOS os vereadores de Anápolis, criminalizaram o aborto mesmo em casos que tem respaldo no Código Penal.
"O apoio que recebi foi moral. Os vereadores de Anápolis votaram com suas consciências.", disse o vereador Pedro Mariano (PP) com apoio de católicos e evangélicos. Consciência de que? Eu sempre achei que vivia em um estado laico, então como uma lei pode ser baseada em religião?

Eu sou a favor do aborto. A esc olha é da mulher e não de uma minoria hipócrita que é paga para resolver problemas e não pôr empecilhos em uma solução na área da saúde de âmbito nacional. Eu sou a favor do aborto. Ou então seremos contra a camisinha que seria considerado nesses termos como homicídio premeditado seguido de cárece privado e a masturbação como homicídio ou até genocídio com dolo eventual.

Nenhum comentário: