quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

cheguei

o dia que eu queria que acabasse logo custou a passar.
choradeiras na rodoviária e risadas no caminho fizeram com que a minha suprarrenal trabalhasse dobrado aquele dia nã me deixando dormir. O ônibus quase saiu sem mim porque eu não conseguie me desvencilhar dos abraços apertados dos meus amigos naquele guichê. Uma noite inteira de frio, espera e mal-dormida me aguardava. A guria ao meu lado ainda me solta uma dessas:
- Você poderia voltar para o seu lugar porque eu quero deitar aqui?
eu não estava na poltrona 46 como demarcava o bilhete porque tinha uma criança lá e aquele banco estava vazio. Então eu respondi:
- Não.

Cheguei, tudo novo, eu podia fumar no terminal e moro ao lado do Beto Carreo. Um daqueles sonhos esquecidos de infância. As pessoas que moram comigo são engtraçadas.
Já conheci a cidade ao lado: Navegantes. Fui no bloco Navegay e me fiz de americana para os foliões mais safados que me abordavam.
Agora aqui.
Ainda não sinto que é meu lar, pois etsou partindo novamente.

Nenhum comentário: