quinta-feira, 18 de abril de 2013

é como um livro de aventuras...

... mas, pode ser drama, comédia, tragédia, romance e autoajuda. É mais do que só asa palavras que eu não consigo escrever. É um monólogo, que se torna diálogo mesmo que seja comigo mesma, mas sei que só dentro de mim encontrarei as respostas. Então, brigo, xingo, bato e sou atingida por todos esses golpes, às vezes, baixos, que eu mesma me dou. E não é que eu não possa contar que ninguém; é que não quero mesmo. Nasci sozinha e morrerei assim. Esses conflitos internos tem de ser resolvidos aqui, afinal, roupa suja se lava em casa.
Meu mundo está caindo e eu seguro uma xícara de chá e um cigarro. Um em cada mão. E vejo tudo o que desaba diante dos meus olhos sem tomar atitude alguma. Não é a primeira vez que isso acontece e o desfecho é sempre o mesmo: a culpa é minha, a responsabilidade e consequência também. Fico aguardando, só espero a chegada do novo, aquilo que é velho se autodestrói dentro de mim e se esvai como a fumaça do meu cigarro. E, eu levanto. E reconstruo tudo, porque sou assim, pau-pra-toda-obra por natureza. E não aguento ficar parada. Sim, às vezes me pergunto porque não paro com isso... se tenho que passar por essa longa jornada autodestrutiva até ter a oportunidade de ficar bem. E, aí, eu mesma respondo: tenho preguiça. Só sou estimulada a construir, a renascer.
E dessa vez, como todas as outras, tudo será diferente. Não é um novo capítulo, é uma nova aventura, com nova capa, novas cores, novas pessoas e novos lugares. É minha nova história que está começando agora...

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