sábado, 13 de abril de 2013

egocentrismo

É que eu sou assim. Louca, chata, ciumenta. Sou inteligente, mas não me conformo de não saber tudo. Então viro curiosa, procuro as coisas, reviro caixas antigas cheias de teias xe aranha que ficam alojadas na minha memória. E encontro pertences meus e de.outros. Até memórias que não me pertencem habitam o que deveria ser inóspito.
Aí, ratifico que sou louca. Por que pesquiso tanto? Alguns dos meus conhecimentos jamais.partilharei com qualquer pessoa. É impossível. Não sou sinestésica a esse ponto. Vejo números nas cores, mas não sei ensinar ninguém a fazê-lo. Como.explicar cheiros, sensações, toques?
Então, fico chata. Perco o foco, quero tudo e já não quero mais nada em.um instante. Às vezes penso que sou bipolar, às vezes penso que sofro de borderline. E não quero psicólogo, psiquiatra, remédio, curandeiro... Não, eu sempre curei minhas aflições com viagens. Sim, mato meu tédio e minha curiosidade com um tiro só.
Ciúme. Do passado, do presente e do futuro. Não sou como Otelo, mas afinal, quem disse que angústia é mensurável? O que é meu, será só meu. E de minha propriedade nessa vida tenho todos meus sonhos, pesadelos, planos, memórias, vocabulário. Todas as minhas mentiras e verdades. Tudo que eu fiz e deixei de fazer pertence a mim e só a mim. E as pessoas que estiveram comigo são coadjuvantes dessa história.
Em síntese, sou EU, EU e EU. Pelo menos por hoje. Sempre foi assim.e sempre será. Esse é  meu relato egocêntrico da noite.

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