terça-feira, 13 de outubro de 2009

tempo-espaço

de acordo com a teoria da relatividade do Einstein o tempo e o espaço não existem. No "paradoxo dos gêmeos, Einstein diz que se um dos dois irmão viajasse numa de grande velocidade, voltará em casa mais novo que seu gêmeo que ficou.

Claro que é só uma teoria. Mas, eu aprendi esse fim de semana que um segundo pode ser uma eternidade e um dia inteiro dura menos que um minuto.

A espera, para que ele chegasse durou um milhão de anos-luz. E quando ele chegou eu me sentia uma criança que ganhou um brinquedo novo; meus olhos brilhavam de emoção. Andamos na praia, rimos, conversamos. Saímos, bebemos, dormimos e não juntos dessa vez. Acordamos, almoçamos, fomos para um churrasco, na volta sentamos num quiosque e bebemos mais ainda.
Eu, bêbada, tentei uma aproximação mais forte. Ele disse não.

Foi como perder o emprego dos sonhos, como meu teto desabando, como se eu estivesse indo para um velório. Eu chorei, nós brigamos. Aliás, eu falei e escutei coisas como:
- Eu te amava e amo ainda, mas como amiga, agora.

Eu disse coisas, como:
- Se é gratidão, não precisa me agradecer dessa forma.

Dormimos novamente, sem o meu boa noite. Acordamos e eu faltei ao trabalho porque precisava ficar com ele.

Um parênteses: o fim de semana inteiro meu celular tocou. E eu me empolguei cada vez que o ringtone do Mario soava. Um outro amor da minha vida, que poderia ter vindo todos os dias do ano, mas porque justo aquele?

E ele quis ir comigo até lá. Meu coração palpitava, aliás, meu coração tocava uma canção de bateria de escola de Samba. Eu até tomei Skol, pois não tinha discernimento algum. Beijei. O outro.

E hoje, é a nostalgia das besteiras que fizemos ontem. Eu amei a ligação dele. Eu odiei o e-mail dele. E uma vez eu mandei uma mensagem para uma pessoa, mas na verdade cabia a ele essa mensagem: você é foda, em todos os sentidos bons e ruins da palavra; por isso eu te amo e odeio na mesma proporção.

Aconteceu uma história, que mais se parece com uma anedota com o meu melhor amigo nesse mesmo fim-de-semana nebuloso.
O casal conversava quando ele disse:
- Sabe, acho legal nosso lance, mas a gente precisa se tocar que é só amizade mesmo!
E a resposta recebida foi:
- Não, EU preciso me tocar.

é, essa história nãos e passou comigo, mas eu passei da hora de me tocar que o pra sempre, sempre acaba e já acabou faz tempo.

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