terça-feira, 27 de abril de 2010

Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
... Sempre...
... A se olharem...
Pensar talvez:
"Paralelos que se encontram no infinito..."
No entanto sós por enquanto
(Pablo Neruda)


Somos essa dualidade, esse apego sem fim de duas retas que se transformam em curvas por um breve contato. Tão breve que deixou um ponto traçados em nossas vidas para sempre. Nunca mais retas, nunca mais curvas.
Estamos longe, mas, sempre juntos nesse universo etéreo chamado amizade; de minha parte, quiçá, amor. Incompreendidos, porém simétricos em ideais e ideias, somos assim: um feito para o outro. Um para discordar do outro, para apoiar o outro, mas para não querer somente se for bem-querer um ao outro.
Somos o yin-yang que faltava em nossas vidas.

postado para diogofalleiros

Nenhum comentário: